Foi por você que eu mudei, por você que eu estou lutando.
Se não fosse por você, eu nem estaria aqui. Sabe o motivo? Te querer demais.
Me toque com seus olhos, e você verá o que realmente existe dentro de mim.
Vai descobrir o que é um amor verdadeiro e saber o que é sentir pulsar a veia mais forte que exite em seu coração.
Aproxime-se de mim para ouvir o tilintar dos meus olhos que brilham todas as vezes que você pronuncia uma mísera palavra. Acredite, não sou louco, sou intenso. Não sou assustador, sou sincero.
Eu sou assim, louco, demente, inconsequente, sem noção de dosagem dos sentimentos.
Eu sou esse "Eu" que precisa tanto de um "Você".
Um frágil maluco que sente dor demais, mas que só sente isso por puro amor.
Você já ouviu aquela expressão "mente parada, oficina do diabo"?
Acho que nestes últimos dias que passei pude aprender o real significado disso.
Dei espaço para alguns caprichos insanos que a minha querida mente cria, e consequentemente apronta algumas peças irrisórias comigo.
Sempre fui um cara de ir até as últimas consequências em qualquer ação que eu tivesse. As pessoas que me conhecem e sabem quem realmente é o Félix, tem a certeza de que isso é apenas a impulsividade do meu coração dizendo para minha cabeça:
_Deixe de ser idiota! Não ligue para o que os outros falam. Siga em frente.
E eu sigo.
Mesmo sabendo que depois vou olhar para um Félix no espelho e dizer:
_É, você realmente foi um idiota.
Um idiota que seguiu os rumos sem destino do coração.
Eu falava acima sobre "mente parada, oficina do diabo". Pois bem, realmente deve ser isso. Quando sua mente não se ocupa com trabalho, leitura, amigos, umas boas doses de risadas, um violão, um carinho de mãe, você acaba se entregando fácil. E é aí que mora o perigo.
Mas sabe de uma coisa? Aprendi a conviver com esse perigo.
É um perigo que pega fogo de uma hora pra outra mas, como diria um sábio compositor ele "não queima o que tem pra queimar".
Até as crianças quando não ocupam suas mentes saem fazendo arte [como diria minha querida avózinha].
Quando isso acontece na minha vida encaro desta forma. Como se eu fosse uma criança arteira que sai correndo pelo quintal da vó, quebrando todas as folhagens que ela plantou com tanto carinho e ouvindo os gritos dela lá da porta.
_ Agora já foi Vózinha, já fiz a cagada. Desculpa?
E como ela verdadeiramente te ama, ela vai te desculpar, diferente do resto da sociedade.
Ok eu sei, o papo ficou confuso de uma hora pra outra né?
_Félix, tu começou falando de "oficina do diabo", deu uma ronda pelas peças que a mente e o coração pregam na gente e parou em uma lembrança da sua infância com sua avó? Coisa louca isso, não?
Pra resumir bem o que eu quero realmente dizer, aqui vai:
Quando você acredita que uma coisa pode ser verdadeira, divertida (como a lembrança da minha infância citada), emocionante ou qualquer expressão que você queira escolher, faça. O mínimo que pode acontecer é você se arrepender de ter feito.
Esse sempre foi o meu lema. Fazer para que eu não me arrependa de não ter feito.
É meio masoquista pensar dessa forma, eu sei. Mas não da pra mudar.
Essa é minha essência. Essa é a minha única exceção.
